As mudanças realizadas na cúpula da Polícia Militar de São Paulo pelo Governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) gerou desconforto e crise na instituição. A “queda” do coronel José Alexander de Albuquerque Freixo, número 2 da corporação, trouxe muita insatisfação. Outros coronéis que ocupavam importantes cargos também foram substituídos. De um lado, as trocas são interpretadas como ingerência política do governo na PM. Por outro faz parte de um planejamento estratégico com o objetivo de modernizar a instituição. Ao todo, 34 coronéis foram transferidos de funções nesta quarta-feira (21).

Desconforto 2

Também a troca do comandante do Centro de Inteligência da PM, coronel João Luis Minghetti Costa foi criticada pela cúpula da PM. Minghetti foi um dos idealizadores da parceria da corporação com os Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos), do Ministério Público de São Paulo, responsável pelo enfrentamento do Primeiro Comando da Capital (PCC). A queda de Minghetti ocorre após o procurador-geral de Justiça, Mário Luiz Sarrubbo, deixar o seu cargo para assumir a secretaria nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça. Sarrubbo era um dos artífices dessa política.