O prefeito de Campinas, Dário Saadi, inaugura nesta quarta-feira, 1º de maio, às 10h, a Creche Bosque das Palmeiras, que atenderá até 320 crianças, com idade entre 0 e 5 anos. É a segunda unidade a ser entregue do Programa Espaço do Amanhã. Outras 14, em 5 regiões da cidade, estão sendo construídas para ampliar em 5 mil as vagas na Educação Infantil. A ação faz parte do aniversário de 250 anos de Campinas.
OLHO MÁGICO
A Frente Parlamentar de Legislação Urbana da Câmara Municipal de Campinas, presidida pelo vereador Paulo Gaspar (Novo), se reúne a partir das 10 horas desta quinta-feira (2) para debater sobre o tema “Arquitetura Prisional Brasileira.” O arquiteto e doutor em artes visuais Paulo de Tarso irá fazer uma apresentação com o tema “A Falha no Panóptico: Arquitetura Prisional Brasileira.” Panóptico é um termo utilizado para designar uma penitenciária ideal, concebida pelo filósofo e jurista inglês Jeremy Bentham em 1785, que permite a um único vigilante observar todos os prisioneiros, sem que estes possam saber se estão ou não sendo observados. De acordo com o vereador, o objetivo da ação é mostrar que, além dos problemas normais apresentados no sistema prisional, a arquitetura é um fator aditivo de problemas. Então tá. O problema é a arquitetura.
MAIS UM
Os vereadores de Campinas aprovaram na noite desta segunda (29), em definitivo, o Projeto de Lei do vereador Permínio Monteiro (PSB) que autoriza o Poder Executivo a criar aplicativo para uso em dispositivo móvel com um botão do pânico, destinado a pessoas vitimadas por violência doméstica amparadas com medidas protetivas. A proposta agora segue para sanção do prefeito, de modo a se tornar lei municipal. Alguém precisa explica para o vereador que o App SP Mulher já existe e concentra diversos serviços para vítimas de violência doméstica, como registro de BO e acionamento de socorro.
AÇÃO E REAÇÃO
O presidente da Câmara de Campinas, Luís Carlos Rossini (Republicano), tem defendido a melhoria no repasse do SUS aos hospitais filantrópicos da cidade. Trata-se apenas de uma retórica política, uma vez que os valores creditados são os estabelecidos em contrato. Seria muito mais interessante uma luta pela isenção das CNDs (Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União) por parte das instituições que atendem o SUS. Já o governo de São Paulo promete um complemento aos pagamentos de procedimentos hospitalares e alguns procedimentos ambulatoriais realizados em unidades privadas com ou sem fins lucrativos que prestam serviços pelo SUS. Este programa, denominado Tabela SUS Paulista, prevê a alocação de aproximadamente R$ 5 bilhões para esses estabelecimentos. Será que todos os hospitais que prestam serviços ao SUS serão contemplados?